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Por Gabriela Murback 07 jul., 2021
Já ouviu falar em TRANSFÊRENCIA DE DÍVIDA? Operação em que o banco concede financiamento da dívida de um contrato existente (refinancia), do atual devedor para um novo proponente. A transferência de dívida está condicionada à aprovação do crédito e taxa, da mesma forma que um novo financiamento. Para auxiliá-lo nessa jornada e adequar o seu financiamento à nova realidade, alguns bancos disponibilizam diversas formas de renegociação. Quem não quer uma redução da taxa de juros do financiamento imobiliário? Para maiores detalhes entre em contato conosco, cuidamos de todo processo para você!
17 mai., 2021
A partir do mês de agosto, os trabalhadores com saldo no FGTS poderão usar o valor para prestações ou saldo devedor de financiamento imobiliário. A nova modalidade estará disponível para contratos no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), de até R$ 1,5 milhão. O uso do FGTS para quitar imóveis financiados já é uma realidade. Porém, só é possível para contratos no Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Nesse, o limite estabelecido também é de R$ 1,5 milhão, porém apresenta juros limitados. Dessa maneira, agora será permitida a quitação com o FGTS de financiamento imobiliário pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), de até R$ 1,5 milhão. A decisão foi aprovada na última terça-feira (11) pelo Conselho Curador do FGTS. Dessa maneira, entrará em vigor em 90 dias. Esse prazo serve para que as instituições financeiras se adaptem ao novo serviço e possam oferecer aos seus clientes. Com isso, estará disponível a partir de agosto. FONTE: FDR
Por Gabriela Murback 26 jun., 2020
Entenda a diferença entre as duas formas de amortização de financiamentos a longo prazo. Na hora de financiar um imóvel, não basta buscar os juros mais baixos (embora eles façam uma diferença enorme no valor da dívida). O consumidor deve ainda ficar atento ao valor das parcelas e de que forma os juros incidem sobre o saldo devedor (que é o que você deve ao banco quando pede o empréstimo). É aí que entram as modalidades de amortização, as mais comuns sendo a Tabela Price ou o Sistema de Amortização Constante, apelidado de SAC. A "amortização" é a parte da parcela destinada para reduzir o valor financiado inicialmente, chamado de principal. A outra parte da parcela paga os juros daquele mês, que são calculados sobre mesmo principal. Na teoria, o interesse do cliente será sempre o de tentar reduzir ao máximo o valor do principal que deve o quanto antes. Afinal, os juros passam a incidir sobre uma base cada vez menor. A questão é que, como tudo na vida, nem sempre vivemos num mundo ideal, onde todos os desejos são realidade. Tanto o SAC como a Tabela Price funcionam da seguinte forma: elas vão reduzindo o saldo devedor, parcela a parcela, para que ele fique menor e incorra menos juros sobre ele. A diferença está na forma e rapidez de amortização. E isso afeta tudo, do valor das parcelas à quantia total de juros pagas por quem pega o empréstimo. Principais diferenças nas modalidades de amortização: PRICE SAC Parcelas iguais do começo ao fim. Parcelas de valor decrescente - começa maior e vai diminuindo. Amortização crescente. Amortização constante com valor fixo. Primeira prestação mais barata. Primeira prestação mais cara. Última prestação mais cara. Última prestação mais barata. Saldo devedor é reduzido mais lentamente. Saldo devedor sofre redução um pouco mais acelerada. Montante de juros maior ao fim do prazo. Montante de juros tende a ser menor ao fim do prazo. Mais usada para financiar carros. Mais comum em financiamento de imóveis. Mas qual é melhor: SAC ou Price? Pelo SAC, as parcelas iniciais costumam ser mais altas, porque ela tem um sistema mais agressivo de amortização, que corta mais rapidamente o saldo devedor. A amortização é constante - em cada prestação um valor idêntico (dentro da parcela) é destinado para reduzir o valor da dívida. Exemplo: para um financiamento de R$ 200 mil, em 200 meses, serão R$ 1 mil dedicados para a amortização a cada mês. Por regra, a parcela inicial no SAC será sempre maior que a da Tabela Price. Mas o sufoco de pagar parcelas mais altas não dura para sempre. Esse sistema de amortização reduz o preço das prestações com o passar dos meses. As últimas parcelas são sempre bem mais baratas que as primeiras. PRICE x SAC - Valor das parcelas ao longo de 30 anos Parcelas da Price são todas iguais enquanto no SAC elas começam mais altas e diminuem ao longos dos meses (se igualam normalmente em um prazo de 10 a 12 anos ). Na Price, as parcelas são todas iguais, de valor fixo, da primeira à última. Elas também costumam ser mais baratas no início. Mas, em comparação ao SAC, acabam alcançando um valor total pago maior no fim do prazo. Isso ocorre porque ela tem um modo de amortização um pouco mais lento, suave. Por esse motivo, a quantidade total de juros costuma ser muito mais alta em longos parcelamentos feitos na tabela Price. Atualmente, esse sistema vem caindo em desuso quando se trata de financiamento de imóveis, porque os prazos costumam ser muito longos e os juros bem maiores. Por exemplo, num financiamento de R$ 300 mil em 30 anos, com juros de 9% ao ano, o total pago ao fim do prazo no SAC será de R$ 690.276,55, sendo R$ 390.276,55 só em juros. Na Price, o total pago será R$ 841.841,46, dos quais R$ 541.841,46 somente de juros. Neste caso, o financiamento pela Price sai 22% mais caro que no SAC. “SAC é recomendado para pessoas que não esperam grandes aumentos de renda no período de financiamento e também pode ser melhor para um contrato mais longo”, “ A Price , por apresentar parcela constante, é interessante quando o financiamento é por um curto período, ou quando o mutuário (tomador de empréstimo) tem alguma previsão de aumento de renda, fazendo com que a parcela apresente um percentual menor no seu rendimento mensal ao longo do período”, completa. Os bancos fazem o cálculo de quanto sairá as prestações e o total do empréstimo tanto pela tabela Price como no SAC. Mas também dá para descobrir quanto sairão as parcelas gratuitamente pelo site "Faz a Conta" Aprovação do crédito e valor das parcelas no orçamento Você pode estar se perguntando por que alguém faria a opção pela Tabela Price para um crédito imobiliário, se no final a pessoa vai pagar mais juros. A explicação é que nem sempre a escolha está nas mãos do consumidor. Não basta só se esforçar e apertar as contas do mês para arcar com as prestações mais altas no início do financiamento por SAC e economizar nos juros. É preciso ter uma renda mensal que abarque o valor das parcelas. A maioria dos bancos não aprova financiamento em que as prestações mensais sejam maiores que 30% da renda familiar. Isso porque, com parcelas muito altas, há mais chances de calote. Às vezes, a prestação da Tabela Price, que no começo é mais barata, cabem dentro desses 30%, mas a prestação inicial do SAC supera esse percentual. E aí é a realidade que decide pelo cliente. Portanto, é importante que o valor financiado, o prazo, os juros e a modalidade de amortização (SAC ou Price) resultem em parcelas que caibam no bolso de quem toma o empréstimo.
Por Gabriela Murback 26 jun., 2020
Conheça as regras para o uso do FGTS quando se adquire um imóvel. O momento de comprar a casa própria é esperado por inúmeras famílias brasileiras. Mas esse passo tão significativo também vem acompanhado de importantes decisões e uma delas, talvez a mais determinante, é a forma de pagamento escolhida pelo comprador do imóvel. Uma das opções mais pesquisadas e utilizadas é a possibilidade de sacar o FGTS para compra de imóvel. O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) só pode ser retirada em situações previstas por lei e uma delas é justamente: a aquisição da casa própria! Vantagens do FGTS na compra de imóvel: Se o trabalhador tem um valor alto de FGTS para receber, o ideal é sacar esse dinheiro e usá-lo na compra do imóvel à vista. Mas se isso não for possível, não há problema. Qualquer quantia do FGTS já auxilia no pagamento de valor de entrada, por exemplo. Além disso, a utilização do benefício pode gerar juros reduzidos, pois com a garantia do FGTS, a imobiliária ou construtora sabe que tem um valor preservado para receber, o que permite negociar uma taxa de juros menor. Outro ponto relevante é saber que nem sempre o cliente possui o montante necessário para uma boa entrada. Nesse caso, o FGTS pode ser usado como uma entrada no financiamento, assim fica mais fácil organizar o orçamento para as parcelas menores. Regras para usar o FGTS: O uso do FGTS para adquirir imóveis também possui algumas regras. O comprador que descumprir qualquer requisito, mesmo com um bom valor guardado, não poderá fazer a utilização. Confira quais as principais características necessárias para utilização da quantia: É preciso que um dos compradores resida ou trabalhe na região metropolitana da qual está adquirindo ou região limítrofes a pelo menos 12 meses. É preciso que o trabalhador tenha ao menos 3 anos de lançamentos de FGTS. Os valores podem vir de empresas diferentes e em períodos diferentes, mas é preciso respeitar o período de três anos sob o regime do Fundo para que possa ter o direito de utilizá-lo. O candidato ao uso do FGTS também não pode ter outro financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação) em qualquer estado brasileiro. Para usar o FGTS também não se pode ser dono, promitente comprador, usufrutuário ou cessionário de qualquer imóvel residencial em área urbana. Esteja esse imóvel concluído ou em construção, na cidade em que vive ou trabalha assim como nos municípios limítrofes e na região metropolitana. Se o FGTS for usado para quitar um saldo devedor de um financiamento ativo ou para amortizar o valor das parcelas, o financiamento precisa estar com os pagamentos em dia quando a solicitação do uso do FGTS for realizada. O comprador do imóvel também deve ser titular ou coobrigado no financiamento que pretende pagar parte do valor das prestações, ou seja, não pode usar o FGTS para quitar o imóvel de um irmão, amigo ou outro parente se o nome de quem for sacar o benefício não constar no contrato. Existem algumas regras aplicadas aos imóveis para que eles possam ser financiados com o FGTS. Destacamos aqui as de maior relevância: O imóvel precisa estar em área urbana e ser para fins residenciais. O imóvel tem que ter a finalidade de moradia do titular em questão. Se o imóvel estiver em construção ou se tratar de um terreno, o mesmo não pode ter sido objeto de utilização do FGTS há pelo menos três anos antes. Logo, se houve uso de FGTS para financiá-lo em 2018, esse mesmo imóvel só poderá ser adquirido também com FGTS a partir de 2021. O imóvel será vistoriado e para que o uso do FGTS seja aprovado a residência deve estar em plenas condições de habitabilidade e sem qualquer tipo de vícios de construção. Um exemplo a ser citado é em relação aos limites de valores a serem financiados. Cada estado tem uma legislação diferente, em São Paulo o valor financiado com FGTS não pode ultrapassar os R$1.500.000,00 (Um milhão e quinhentos mil reais), porém existe locais onde o valor não pode ultrapassar os R$650 mil. Cabe ao candidato verificar os valores do imóvel, analisar as condições em que ele se encontra e claro, buscar as documentações necessárias para que o FGTS seja liberado para esse uso. Vai utilizar seu FGTS? Contate-nos .
Por Gabriela Murback 08 jun., 2020
Comprar o primeiro imóvel é a realização de um grande sonho e decidir qual é o melhor lugar para morar é algo que sempre gera muitas expectativas. Isso porque esse é o momento em que a pessoa resolve que precisa ter um local próprio ou é quando o casal vai dar o primeiro passo em sua vida a dois. Além disso, também há aqueles que querem uma propriedade para investir em locação, por exemplo. Seja qual for o caso, é sempre uma decisão importante e que precisa ser feita com muita atenção. Afinal, um imóvel é um bem valioso e, por isso, é preciso estudar bem a compra antes de efetuá-la. Portanto, é necessário controlar o impulso para conseguir visualizar melhor as oportunidades e fazer um bom negócio. Enfim, são muitas as escolhas que precisam ser feitas na hora de comprar o primeiro imóvel. Para ajudar você nessa jornada, separamos algumas informações preciosas. Confira! 1. Escolha entre um imóvel novo ou usado Se você está na dúvida entre comprar um imóvel novo ou usado, saiba que existem ótimas opções para ambas as situações. Mas, se você precisa de um apartamento para morar com certa urgência, o melhor é adquirir um imóvel usado. Por outro lado, se você puder aguardar um tempinho, o ideal é comprar um imóvel na planta, pois, assim, você pode conseguir um valor melhor. Além disso, um imóvel novo é sempre mais moderno e é um local onde ninguém morou ainda. Por isso, muitas pessoas preferem essa opção. 2. Defina quais detalhes são importantes Na hora de comprar um imóvel, é essencial avaliar todos os detalhes. Se o imóvel for usado, é muito importante prestar atenção em todo o acabamento e se existe algum vazamento, por exemplo. Nesse momento, muitas pessoas levam um profissional, como um engenheiro ou arquiteto, para analisar o local. Com isso, é possível ter certeza de que nenhum item será esquecido. Outro ponto relevante é reparar se a região é barulhenta durante o dia ou à noite. Para isso, compensa passar pelo local em diversos dias e horários para observar o movimento e conversar com os vizinhos. Além disso, é interessante conhecer como são as ruas próximas ao imóvel que pretende comprar e se informar sobre os índices de segurança do bairro. Também é fundamental saber se o trânsito da região é muito intenso, por exemplo. 3. Determine qual localização é a melhor para você Escolher um imóvel bem localizado, com metrô próximo, linhas de ônibus disponíveis e comércio perto, entre outras questões, é algo muito interessante, pois poderá valorizar a propriedade, se você quiser vendê-la depois. Dê preferência para imóveis que fiquem próximos ao seu local de trabalho ou que tenham fácil acesso a outras regiões da cidade. Além de contribuir para a valorização do bem, comprar uma casa ou apartamento em uma região bem localizada melhora muito a qualidade de vida dos moradores. E, caso seja necessário utilizar o transporte público, morar perto do metrô facilita bastante, não é mesmo? 4. Analise a documentação do imóvel Antes de comprar o primeiro imóvel, é muito importante fazer uma pesquisa para saber se o empreendimento está dentro das leis. Para isso, vale muito a pena consultar uma imobiliária ou um advogado, que fará uma boa análise da propriedade. É algo que demandará certo investimento, mas é fundamental fazer isso, antes da compra, para não cair em uma cilada. 5. Saiba se deve ou não usar o FGTS O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é pago pelo empregador ao funcionário que trabalha em regime CLT. O valor é pago mensalmente durante a vigência do contrato de trabalho e equivale a 8% do salário. Entretanto, para aproveitar o fundo para adquirir uma casa ou apartamento, é necessário preencher uma série de requisitos. Veja: · ter ao menos 3 anos de carteira assinada; · não ser proprietário de imóvel na cidade em que pretende comprar; · trabalhar ou morar no município onde o imóvel que pretende comprar está localizado; · não ter financiado nenhum imóvel pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Se você tem um valor de FGTS e pode utilizá-lo para comprar o primeiro imóvel, essa é uma excelente opção, pois, como todos sabem, o FGTS “parado” rende pouco e é muito mais vantajoso ter esse valor investido em um imóvel, que costuma ser sempre um bom negócio. 6. Entenda como funciona a compra de um imóvel Como já foi dito, adquirir uma propriedade é um momento único e que exige muito investimento financeiro. Por conta disso, é fundamental se cercar de certezas por todos os lados, para evitar surpresas desagradáveis. Então, além de pesquisar na internet, converse com amigos e familiares que já passaram por essa experiência. Questione essas pessoas sobre as escolhas que elas fizeram na época e o que elas fariam diferente se pudessem. Dessa forma, você pode ouvir situações práticas das informações que absorver durante as suas pesquisas. 7. Analise as formas de pagamento Existem várias opções para realizar o pagamento de um imóvel. A alternativa mais vantajosa é pagar à vista, já que, assim, é possível negociar com mais facilidade e conseguir descontos. Entretanto a maioria das pessoas não tem tanto dinheiro guardado para realizar o feito e precisa recorrer a outros meios. O financiamento com a construtora, o financiamento bancário e o consórcio são as principais. Falaremos um pouco mais sobre o funcionamento de cada uma delas, a seguir. Financiamento com a construtora Muitas construtoras oferecem aos seus clientes a possibilidade de financiar com seus próprios recursos os imóveis que vendem. A empresa tem total interesse em vender rápido, por conta disso, de modo geral, essa alternativa é mais flexível do que solicitar crédito bancário. A desvantagem é que o prazo para o pagamento costuma ser menor. Financiamento bancário Essa é a opção mais popular e acontece quando uma instituição financeira disponibiliza o crédito necessário para que o interessado pague parte do imóvel. Existem várias modalidades para realizar o pagamento desse financiamento e cada uma tem as suas regras, prazos, e taxas de juros. A maioria dos bancos que oferecem crédito imobiliário disponibiliza uma simulação online no site da empresa. Vale a pena aproveitar esse recurso para calcular o prazo, o valor das parcelas e da entrada. Consórcio Os consórcios também podem ser um caminho interessante para quem quer comprar um imóvel, mas não tem muita pressa para se mudar. A grande vantagem dessa opção é que é possível realizar o parcelamento de 100% do valor do imóvel. O pagamento dos consórcios também é feito por meio de parcelas mensais, mas não existe a cobrança de juros, apenas é cobrada uma taxa de administração. A desvantagem é que a contemplação, ou seja, a entrega da carta de crédito pode demorar anos. 8. Faça um planejamento financeiro Seja qual for a forma de pagamento escolhida, é fundamental ter um planejamento financeiro e começar a poupar dinheiro. Além do valor da casa ou do apartamento, será preciso ter dinheiro para arcar com outras despesas. Por isso, é sempre bom planejar o pagamento de taxas de transferência e documentos, despesas com a mudança e, em alguns casos, a compra de móveis e eletrodomésticos. Se optar por um financiamento, também é preciso reservar uma quantia para dar como entrada. O valor solicitado varia, mas, geralmente, é de 30% do preço final do imóvel. Quanto maior for a entrada, menor será a dívida do financiamento e maior será o seu poder de negociação com o vendedor. Sendo assim, é essencial organizar as suas despesas e receitas para saber se é possível economizar em algum item, ou se será necessário realizar um trabalho extra para ganhar mais dinheiro. 9. Estude a situação do mercado O mercado imobiliário é extremamente dinâmico e é influenciado por diversas questões, como a política e a economia do país. Dessa forma, é interessante acompanhar as notícias para entender se é o melhor momento para adquirir um imóvel. Assim, é possível saber se os preços dos imóveis da sua cidade estão sendo vendidos por valores menores e aproveitar o momento para fazer um negócio melhor. Outro ponto que merece a sua atenção são as regras e taxas de juros que são oferecidas no financiamento imobiliário. Elas também sofrem alterações constantes e devem ser acompanhadas de perto. 10. Escolha um corretor de confiança Escolher um bom corretor de imóveis é essencial para tornar o processo de compra mais tranquilo e seguro. Ele é o especialista no mercado imobiliário e é o único profissional regulamentado para intermediar transações imobiliárias. Antes de fechar uma compra, é importante verificar, por exemplo, se o corretor tem o registro do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis). Isso significa que ele está apto a acompanhar você durante a aquisição. O corretor de imóveis poderá tirar todas as suas dúvidas durante a aquisição do imóvel e ainda vai auxiliar você com a documentação necessária para a compra, para garantir que você está realizando um bom negócio. Essas foram algumas dicas para você que quer comprar o primeiro imóvel. Conforme vimos, o processo de compra de uma casa ou apartamento é bastante complexo. Para que tudo dê certo, é essencial tomar alguns cuidados e pesquisar bastante.
Por Gabriela Murback 05 jun., 2020
Escolher um apartamento que esteja dentro do seu orçamento é essencial para sua saúde financeira ao longo do tempo. É preciso saber exatamente o que levar em conta no planejamento. Sempre é bom ressaltar que seus gastos não se resumem só às parcelas de financiamento imobiliário, mas também aos custos de aquisição, como pagamento de ITBI, cartório (registro de imóveis), custos recorrentes de manutenção, condomínio e tributos de um imóvel. Além do preço do imóvel em si e dos custos mensais que ele envolve, o processo de aquisição imobiliária envolve custos de compra – cobrados uma única vez – e que somam cerca de 5% de seu valor ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) é uma tarifa cobrada de quem adquire um imóvel. Trata-se de um imposto variável cobrado pelas prefeituras que não excede 2% do custo total da propriedade. No entanto, algumas prefeituras concedem um abatimento, principalmente quando o negócio é feito por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Escritura É o contrato feito em Cartório de Notas que legaliza a transação de compra e venda do imóvel. Destina-se a quem está fazendo a compra do imóvel à vista. Em caso de unidades adquiridas por meio de financiamento, o próprio contrato feito com o banco vale como uma escritura de imóvel. Registro do imóvel Após fazer a escritura do imóvel, é necessário fazer seu registro no Cartório de Registro de Imóveis. Trata-se de um documento emitido pelo cartório, que assegura, por lei, quem é o proprietário da residência. O total é calculado por meio de uma soma de várias taxas que podem variar dependendo do estado onde está localizada a propriedade. Além disso, o valor do imóvel é levado em consideração. No geral, não costuma ser maior do que 1% do valor da propriedade. Outra função do registro é individualizar a matrícula da unidade o que torna possível a obtenção de um histórico de todas as ocorrências relativas à propriedade e a todos os seus antigos donos. Vale ressaltar que quem adquire a primeira moradia pelo SFH goza do direito de pagar apenas 50% do registro, tendo a opção de incluir o valor nas parcelas do financiamento.
Por Nacionalnet Marketing Digital 17 ago., 2018
Aqui você acompanhara noticias atualizadas em relação ao mercado habitacional
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Por Gabriela Murback 07 jul., 2021
Já ouviu falar em TRANSFÊRENCIA DE DÍVIDA? Operação em que o banco concede financiamento da dívida de um contrato existente (refinancia), do atual devedor para um novo proponente. A transferência de dívida está condicionada à aprovação do crédito e taxa, da mesma forma que um novo financiamento. Para auxiliá-lo nessa jornada e adequar o seu financiamento à nova realidade, alguns bancos disponibilizam diversas formas de renegociação. Quem não quer uma redução da taxa de juros do financiamento imobiliário? Para maiores detalhes entre em contato conosco, cuidamos de todo processo para você!
17 mai., 2021
A partir do mês de agosto, os trabalhadores com saldo no FGTS poderão usar o valor para prestações ou saldo devedor de financiamento imobiliário. A nova modalidade estará disponível para contratos no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), de até R$ 1,5 milhão. O uso do FGTS para quitar imóveis financiados já é uma realidade. Porém, só é possível para contratos no Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Nesse, o limite estabelecido também é de R$ 1,5 milhão, porém apresenta juros limitados. Dessa maneira, agora será permitida a quitação com o FGTS de financiamento imobiliário pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), de até R$ 1,5 milhão. A decisão foi aprovada na última terça-feira (11) pelo Conselho Curador do FGTS. Dessa maneira, entrará em vigor em 90 dias. Esse prazo serve para que as instituições financeiras se adaptem ao novo serviço e possam oferecer aos seus clientes. Com isso, estará disponível a partir de agosto. FONTE: FDR
Por Gabriela Murback 26 jun., 2020
Entenda a diferença entre as duas formas de amortização de financiamentos a longo prazo. Na hora de financiar um imóvel, não basta buscar os juros mais baixos (embora eles façam uma diferença enorme no valor da dívida). O consumidor deve ainda ficar atento ao valor das parcelas e de que forma os juros incidem sobre o saldo devedor (que é o que você deve ao banco quando pede o empréstimo). É aí que entram as modalidades de amortização, as mais comuns sendo a Tabela Price ou o Sistema de Amortização Constante, apelidado de SAC. A "amortização" é a parte da parcela destinada para reduzir o valor financiado inicialmente, chamado de principal. A outra parte da parcela paga os juros daquele mês, que são calculados sobre mesmo principal. Na teoria, o interesse do cliente será sempre o de tentar reduzir ao máximo o valor do principal que deve o quanto antes. Afinal, os juros passam a incidir sobre uma base cada vez menor. A questão é que, como tudo na vida, nem sempre vivemos num mundo ideal, onde todos os desejos são realidade. Tanto o SAC como a Tabela Price funcionam da seguinte forma: elas vão reduzindo o saldo devedor, parcela a parcela, para que ele fique menor e incorra menos juros sobre ele. A diferença está na forma e rapidez de amortização. E isso afeta tudo, do valor das parcelas à quantia total de juros pagas por quem pega o empréstimo. Principais diferenças nas modalidades de amortização: PRICE SAC Parcelas iguais do começo ao fim. Parcelas de valor decrescente - começa maior e vai diminuindo. Amortização crescente. Amortização constante com valor fixo. Primeira prestação mais barata. Primeira prestação mais cara. Última prestação mais cara. Última prestação mais barata. Saldo devedor é reduzido mais lentamente. Saldo devedor sofre redução um pouco mais acelerada. Montante de juros maior ao fim do prazo. Montante de juros tende a ser menor ao fim do prazo. Mais usada para financiar carros. Mais comum em financiamento de imóveis. Mas qual é melhor: SAC ou Price? Pelo SAC, as parcelas iniciais costumam ser mais altas, porque ela tem um sistema mais agressivo de amortização, que corta mais rapidamente o saldo devedor. A amortização é constante - em cada prestação um valor idêntico (dentro da parcela) é destinado para reduzir o valor da dívida. Exemplo: para um financiamento de R$ 200 mil, em 200 meses, serão R$ 1 mil dedicados para a amortização a cada mês. Por regra, a parcela inicial no SAC será sempre maior que a da Tabela Price. Mas o sufoco de pagar parcelas mais altas não dura para sempre. Esse sistema de amortização reduz o preço das prestações com o passar dos meses. As últimas parcelas são sempre bem mais baratas que as primeiras. PRICE x SAC - Valor das parcelas ao longo de 30 anos Parcelas da Price são todas iguais enquanto no SAC elas começam mais altas e diminuem ao longos dos meses (se igualam normalmente em um prazo de 10 a 12 anos ). Na Price, as parcelas são todas iguais, de valor fixo, da primeira à última. Elas também costumam ser mais baratas no início. Mas, em comparação ao SAC, acabam alcançando um valor total pago maior no fim do prazo. Isso ocorre porque ela tem um modo de amortização um pouco mais lento, suave. Por esse motivo, a quantidade total de juros costuma ser muito mais alta em longos parcelamentos feitos na tabela Price. Atualmente, esse sistema vem caindo em desuso quando se trata de financiamento de imóveis, porque os prazos costumam ser muito longos e os juros bem maiores. Por exemplo, num financiamento de R$ 300 mil em 30 anos, com juros de 9% ao ano, o total pago ao fim do prazo no SAC será de R$ 690.276,55, sendo R$ 390.276,55 só em juros. Na Price, o total pago será R$ 841.841,46, dos quais R$ 541.841,46 somente de juros. Neste caso, o financiamento pela Price sai 22% mais caro que no SAC. “SAC é recomendado para pessoas que não esperam grandes aumentos de renda no período de financiamento e também pode ser melhor para um contrato mais longo”, “ A Price , por apresentar parcela constante, é interessante quando o financiamento é por um curto período, ou quando o mutuário (tomador de empréstimo) tem alguma previsão de aumento de renda, fazendo com que a parcela apresente um percentual menor no seu rendimento mensal ao longo do período”, completa. Os bancos fazem o cálculo de quanto sairá as prestações e o total do empréstimo tanto pela tabela Price como no SAC. Mas também dá para descobrir quanto sairão as parcelas gratuitamente pelo site "Faz a Conta" Aprovação do crédito e valor das parcelas no orçamento Você pode estar se perguntando por que alguém faria a opção pela Tabela Price para um crédito imobiliário, se no final a pessoa vai pagar mais juros. A explicação é que nem sempre a escolha está nas mãos do consumidor. Não basta só se esforçar e apertar as contas do mês para arcar com as prestações mais altas no início do financiamento por SAC e economizar nos juros. É preciso ter uma renda mensal que abarque o valor das parcelas. A maioria dos bancos não aprova financiamento em que as prestações mensais sejam maiores que 30% da renda familiar. Isso porque, com parcelas muito altas, há mais chances de calote. Às vezes, a prestação da Tabela Price, que no começo é mais barata, cabem dentro desses 30%, mas a prestação inicial do SAC supera esse percentual. E aí é a realidade que decide pelo cliente. Portanto, é importante que o valor financiado, o prazo, os juros e a modalidade de amortização (SAC ou Price) resultem em parcelas que caibam no bolso de quem toma o empréstimo.
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